sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sudoku...."o grande desafio"!!!!

Sudoku, por vezes escrito Su Doku, (em japonês: 数独, sūdoku) é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais, que são números inseridos em algumas células, de maneira a permitir uma indução ou dedução dos números em células que estejam vazias. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo. Os problemas são normalmente classificados em relação à sua realização.
Um cientista finlandês afirma ter criado o sudoku mais difícil de resolver do planeta. Sudoku é um quebra-cabeça numérico muito popular como passatempo.
O matemático Arto Inkala levou três meses para chegar a esse sudoko, a partir de um programa de computador que ele desenvolveu.
E será que leva o mesmo tempo para resolver? Nem tanto, mas o desafio é alto (se você não “roubar”, claro).
Inkala disse ao Daily Mail que algumas pessoas podem tentar resolver adivinhando, e com três ou quatro acertos na sorte poderiam terminar em 15 minutos ou meia hora. “Mas normalmente vai levar dias para resolver por lógica”, disse.
O desafio foi encomendado pela Efamol, fabricante de suplementos de omega-3 para o cérebro. Inkala é um cientista ambiental com doutorado em ciência e matemática aplicada e trabalhou no quebra-cabeça em seu tempo livre.
Quer se arriscar? Aqui o Sudoku Mais Difícil do Mundo:

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A importância dos jogos na aprendizagem matemática....


A relação entre o jogo e a Matemática possui atenção de vários autores e constitui-se numa abordagem significativa, principalmente na Educação Infantil, pois é nesse período que as crianças devem encontrar o espaço para explorar e descobrir elementos da realidade que as cerca. A criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há algum tempo, sendo bastante questionado o fato de a criança realmente aprender Matemática brincando e a intervenção do professor. Por isso, ao optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve levar em conta a importância da definição dos conteúdos e das habilidades presentes nas brincadeiras e o planejamento de sua ação com o objetivo de o jogo não se tornar mero lazer.
De: Eliziane Rocha Castro

A matemática e a necessidade de materiais concretos



No caso da matemática parece ser mais difícil fazer a criança explorar o mundo à sua volta, porque as noções matemáticas nem sempre aparecem com clareza nas situações do cotidiano. Por isso, procura-se criar um mundo artificial que facilita a exploração pela criança.
Esse mundo artifical é constituído, em grande parte, por materiais concretos que a criança pode manipular, montar, etc. São objetos ou conjuntos de objetos que representam as relações matemáticas que os alunos devem compreender. Frisamos que as relações matemáticas não estão nos objetos em si. Elas podem se formar na cabeça da criança, desde que o material seja bem utilizado.
Exemplos desses materiais concretos são o ábaco e o material dourado(...).Eles são utilizados na aprendizagem das regras de nosso sistema de numeração e das técnicas operatórias, temas fundamentais da matemática nas séries iniciais do 1º grau.
Além do ábaco e do material dourado, existem muitos outros materiais que podem ser usados no aprendizado da matemática. Apesar da importância dos materiais na aprendizagem e da quantidade de escritos teóricos sobre eles, os materiais em si podem ser muito simples, facéis de construir e substituíveis (quando não se consegue obter um tipo de material, pode-se substituí-lo por outro, sem muita dificuldade).

sábado, 4 de setembro de 2010

Sala ambiente - Matemática


Sala ambiente - Matemática

              A sala-ambiente de Matemática pode ser, fundamentalmente, um espaço que estimule a aprendizagem de conceitos matemáticos, por favorecer o desenvolvimento de atitudes essenciais frente a essa área do conhecimento pelos alunos.
              Essas atitudes essenciais são aqui entendidas como a perseverança na busca de soluções e a confiança do aluno em sua própria capacidade de aprender, como também, a flexibilidade para alterar seu ponto de vista quando necessário, o espírito de colaboração, o trabalho coletivo, a curiosidade, a necessidade da investigação e o gosto pela Matemática.
            Desse modo, a sala deverá possibilitar diferentes organizações de suas carteiras, dependendo da atividade proposta pelo professor, seja para o trabalho em grupo, seja para a exposição e discussão das soluções encontradas pelos alunos das situações-problema propostas, seja para a resolução individual de exercícios de síntese com a finalidade de organizar as conclusões, seja para a consulta de livros ou o trabalho com os materiais concretos (elaborados ou não pelos alunos).
            Assim, a sala-ambiente - cuja denominação poderia ser "Laboratório de Matemática" - deverá facilitar a utilização dos materiais didáticos característicos da matemática, como: compassos, esquadros, sólidos geométricos, ábacos, tangrans, material dourado, calculadoras etc., além de, evidentemente, livros para consultas dos alunos (didáticos, paradidáticos, história da matemática). Ela deverá possuir, também, materiais de outras áreas de conhecimento (mapas, globos terrestres, bússolas, guias da cidade etc.), uma vez que muitos desses materiais são importantes para favorecer a construção de fatos, princípios e conceitos matemáticos.
             A organização do espaço físico da sala-ambiente e a utilização de materiais concretos poderá favorecer um caminho eficaz para a construção da Matemática que pode ser assim esquematizado:
  •  relacionar observações do mundo real a representações (tabelas, figuras, esquemas);
  •  relacionar estas representações a uma atividade matemática e a conceitos.
         Neste sentido, a utilização também de materiais das outras áreas do conhecimento é importante. O professor, por exemplo, ao ensinar as coordenadas cartesianas poderia iniciar esse trabalho com as coordenadas geográficas e com o guia da cidade.
           A utilização adequada de materiais como sólidos geométricos, geoplanos, tangrans e dobraduras poderá favorecer, sem dúvida, o processo de ensino-aprendizagem de Geometria, um tema fundamental da Matemática, pois ela deve permitir ao aluno o desenvolvimento de um tipo especial de pensamento, que lhe possibilita compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.
          Além disso, o trabalho com Geometria pode ser estimulado também a partir da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, de pinturas, desenhos, esculturas e do artesanato.
          A calculadora pode ser usada em vários momentos para permitir abordagens mais reais de situações-problema e o desenvolvimento de outras capacidades, tais como: estimativas, aproximações, controle de resultados etc. O trabalho com grandezas e medidas também pode permitir ao aluno a exploração de cálculos aproximados, usando estimativa, arredondamento e mostrando, desse modo, outra face da Matemática, que não a da exatidão.
         Além disso, as construções geométricas (com régua e compasso) e o uso de instrumentos como o transferidor, esquadros etc., realizadas nas aulas de Matemática, fornecem um suporte importante para a observação de propriedades métricas e geométricas.
         Sugerimos que o professor de Matemática consulte as atividades propostas nos documentos Experiências Matemáticas de 5ª a 8ª séries — um conjunto de sugestões para subsidiar a prática docente do professor de Matemática de 5ª a 8ª séries, publicada pela SE/CENP — para planejar as aulas em que cada conceito será discutido e trabalhado.
       Das muitas possibilidades de utilização da sala-ambiente de Matemática, destacamos a formação de um "Clube da Matemática", cujos objetivos seriam o de criar um ambiente de discussões de diversos temas da matemática e de construir um Laboratório de Matemática com materiais e jogos inventados e reinventados pelos alunos. O livro Experiências Matemáticas: 8ª série, atividade 13, traz valiosas sugestões nesse sentido.
         Uma outra atividade desse clube seria a elaboração de um jornal mural por um grupo de alunos, diferente a cada semana. Este jornal poderia ter, entre outras, as seguintes seções:
  • informações gerais e da própria escola, divulgação de eventos, notícias sobre a educação em outros países, estatísticas etc.;
  • curiosidades matemáticas como, por exemplo, informações de caráter histórico;
  • problema matemático da semana e a resolução do problema da semana anterior;
  • diversões como a promoção, por exemplo, de campeonatos de jogos de damas ou xadrez e a divulgação de novos jogos;
  • invenção de jogos nos quais estejam presentes um conceito matemático;
  • a pesquisa da semana, em que se elaboraria uma pesquisa diferente em cada semana com: os alunos da classe (como: número de irmãos, peso, altura, esportes etc.) e cujos dados seriam apresentados em tabelas e gráficos e, dependendo da pesquisa realizada e da série dos alunos, com indicação das medidas de tendência central (média, moda, mediana);
  • recados do leitor;
  • atividades do clube.
         Os "cantinhos da Matemática" de CB a 4ª série também podem ser organizados de forma a deixar expostos os materiais de uso mais freqüente, como o material dourado, ábacos, Cuisenaire, os sólidos geométricos, blocos lógicos etc. Os documentos Atividades Matemáticas da SE/CENP trazem em seus volumes de CB a 4ª série, interessantes sugestões para a utilização desses recursos.
         Acreditamos que a organização de um ambiente que favoreça as discussões de diversos assuntos de Matemática e o levantamento de hipóteses para a resolução de um problema e respectiva testagem, que tenha um laboratório em que seja possível a (re)invenção de jogos e materiais, que tenha livros para consulta, e que possibilite a elaboração e exposição de um jornal mural com informações, divertimentos e curiosidades, poderá estimular maior interesse do aluno e, sobretudo, despertar o prazer em aprender Matemática.
        Elaboração:Ruy César Pietropaolo
http://pnld.edunet.sp.gov.br/2004/SalaAmbiente/matema.htm